sábado, 27 de setembro de 2014

ODISSEU SOU EU


Desejar ser casto

Mas só conseguir

Ser arrogante e devasso

Querer ter novamente a pureza e a inocência de uma criança

E só conseguir ganância e arrogância

Desejar amar de novo

E ter a felicidade como resultado deste tanto correr atrás

Mas a lógica desta vez não se fez

Pois Um naufrágio certo e com hora marcada

 Fui capaz de até o destino enganar

Quando o amor prevalece

 A lógica se esmorece

Quando o vento sopra em minha direção contrária

Eu insisto e navego neste mar que é o seu amor

 Odisseu um bom e amigo meu

 E às vezes até sou eu

 Pois consegui retornar a minha Ítaca

Itaquera

Aos braços de minha helena

Que em terras tupi

É uma bela índia e bela morena

Que me esperou a tecer e a esperar

Seu guerreiro retornar

E viver este momento

Uma felicidade sem fim

Este tão belo e infinito amar;

 

João do Gueto

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