Maomé ou Mallarmé
Às vezes é preciso terminar para
compreender o eterno retorno.
Sentir a ausência e suportar o sono como um velho e safado monge indiano.
Sentir a ausência e suportar o sono como um velho e safado monge indiano.
E respirar profundamente na busca de um
equilíbrio
Na balança da ausência ou do total silêncio
Na balança da ausência ou do total silêncio
Esquecer todos ou quaisquer pensamentos
Para atingir uma paz e sensual felicidade
Desacelera o pulsar do coração
Para iluminar a alma e prolongar o tesão
Adiar até o último minuto a ilusão do gozo
Para chegar a um estado de total extase
E sentir que o amor também é carnal
A união de dois um corpos em um só
espirito.
E ai eis que me surge do nada uma questão difícil
e inesperada vindo da alma ou quem do coração,
A me perguntar:
Como posso atingir um estado tão iluminado e a poder chegar ao Nirvana
Momento sublime e sagrado
Uma total união entre o corpo e a alma¿
Um século que cabe apenas em um segundo
Momento esperado e quase nunca alcançado
Desta nossa miserável, mas que também pode
ser feliz.
Nossa curta e full gás existência humana
Para isso acontecer basta buscar a fé de um velho e comunista amigo meu
Para isso acontecer basta buscar a fé de um velho e comunista amigo meu
Poeta romantico espiritualista, mas um
verdadeiro ateu.
Que esqueceu sua verdade puramente
materialista e transformou a água em vinho
Como meu Jesus Cristo o maior e mais
humildade de todos os anarquistas
O primeiro a constatar e no deserto pregar
Um
mundo sem patrão, propriedades e Imperios.
Através do retorno da verdade que está em
nossas almas
De uma felicidade que reside nos corações
De todoa aqueles que amam
Tal um Dioníosio ou Bocage
Um Jesus menino
Azul e iluminado como Krisnina Muthi
Zoroastro ou Lang Tsé
Meu profeta guerreiro Maomé
Um Buda nagô ou quem sabé
Meu amigo e para sempre poeta
João do Gueto
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