sábado, 27 de setembro de 2014

assim como o azul do mar


A vida pode ser comparada a esta imagem:

O homem o barco

O mar azul

A vida

Que pode ser longa ou curta

E às vezes interrompida

Assim inesperadamente

Por novos ventos e inesperados momentos

Tormentos meus

E eu quase que não mais os agüento

 

Mas Insisto

Prossigo

Tento

E na ausência de correntes ou ventos

Remo e persisto

Navego contra poderosas correntes

Remando só com meus braços

Mas inspirado por nosso doce amor

A navegar para sempre

Em teus seios e beijos

Para aportar enfim

Em teu negro corpo

E me deitar

Descansando em teu suave porto

Seus mais seguros abraços.

 

João do Gueto

 

 

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