terça-feira, 28 de outubro de 2014

UMA UTERINA VERDADE.



 

UMA VERDADE UTERINA




Um certo Senhor
Senador
EX atual candidato
A presidente.
Irá em breve
Olhar
 para seu retrovisor
Do passado.
E enxergará
Sua enorme
Quase estrondosa derrocada

E esta já
não muito tarda.
Nesta tarde próxima
E ensolarado ou não
manhã e tarde de domingo.
 RECEBERÁ seu bem
 e tão merecido presente
que chegará junto
 Com seu segundo
lugar na eleição
disputa eleitoral para presidente

seu premio de consolação
será um grande chocolate
 de  amargo sabor
e insoso paladar
de sua inevitável
e justíssima derrota.
Estará o seu bom bom
já meio derretido
pois não há doce algum
que suporte
suas quentes e cruéis inverdades.

Ditas e muito bem encenadas
Em um cínico e cênico cenário.
Rosto coberto sob
  sua registrada marca
ilusória mascara cômica
 hilária e deformada
de lapidado cinismo.

Toda a platéia
Ou melhor
O Povão
 Cidadãos e cidadãs
  brasileiros e brasileiras
 Jovens ou velhos
e muitos sábios mineiros
neste  domingo
votarão como eu
 em minha presidenta
Dilma Roussef
tal quais as lindas Helenas
  Morenas de Ítaca quera
E perifericamente
tecerão seus lindos
E eternos tapetes
 de cor púrpura
em bordas avermelhadas
 de um colorido sabor
 de  uma vitória que virá
A deliciosamente cheirar

um perfume dos caros
De aroma doce e especialmente raro Cheiro
linda de uma linda
 Flor de primavera
Sob um céu
Azul Lilás
Da minha área
 e querida quebrada
La pelas pedreiras
velhas e antigas
de Itaquera.
Pedra polida
Em Tupi-Guarani
Desgastada
pelo tempo
e Leste vento.
Que me trouxe pela janela
lembranças antigas
De vermelhas ruas de pó
De minha inesquecível Itaquera

Memórias de levado menino
a brincar e a correr
Até altas horas
Feliz e sem nada temer

Hoje as ruas
quase todas asfaltadas
De um sólido
E Quente
 negro e resistente asfalto.
 eis ai o que digo:

Uma pura
Clara
Visceral
Verdade
Uterina.

 João do Gueto
 

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